D. Ivone Reis:
"Quero escola
boa para o meu
neto e exijo
que respeitem os professores"
Os educadores de São Gonçalo promoveram, em 2 de julho, o enterro simbólico da prefeita Aparecida Panisset e, em assembléia, mantiveram a greve da rede de ensino da cidade.
A passeata, em clima de cortejo fúnebre, saiu da Praça Zé Garoto e parou na porta da prefeitura onde os profissionais colocaram um caixão preto simbolizando o enterro da prefeita Aparecida Panisset.
De lá, seguiram até a Escola Presidente Castelo Branco onde instalaram a assembléia que votou a continuação da greve.
Participando de tudo, estavam algumas mães de alunos e a D. Ivone Reis, de 68 anos, avó de um aluno da 8ª série de uma escola da rede.
Para D. Ivone, que com outras mães, participou na semana anterior de uma reunião com o secretário de governo, Sr. Paiva, os profissionais estão certos e tem mesmo é que protestar.
Achei pior ainda, a pressão que fizeram para que a professora Alice, naquele momento, aceitasse a proposta do governo a revelia de seus colegas de profissão.
Não aceito a conversa da tal advogada de que a prefeita está reformando as praças para as crianças brincar por que praça não substitui as escolas."