sábado, 16 de agosto de 2008

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PASSEATA LEVA MAIS DE 3000 SERVIDORES AO PALÁCIO GUANABARA

Mais de três mil servidores do estado foram em passeata do Largo do Machado até o Palácio Guanabara, nesta quarta-feira 13 de agosto, para cobrar as promessas do candidato Sérgio Cabral, até agora não cumpridas pelo governador.
A passeata foi bloqueada pela PM que reteve o caminhão de som sob o viaduto da saída do Túnel Santa Bárbara sobre a rua das Laranjeiras.

Isso deu um nó no transito, com reflexo em toda a cidade, porque os militantes sentaram nas ruas até o Palácio liberar a passagem do carro de som para a passeata seguir o roteiro pré – estabelecido e chegar à frente da sede do governo.

Mais uma vez o governador não recebeu os representantes dos servidores e a passeata fez o caminho de volta ao Largo do Machado.

Em 23 de setembro de 2006, o então candidato ao governo do estado, Sérgio Cabral Filho, mandou para casa dos profissionais da educação, uma carta se comprometendo resolver a maioria dos problemas que a categoria e seu sindicato, denunciam há muito tempo e nada é resolvido.

A carta tem como abertura a reprodução de um cartaz da campanha com uma foto do sorridente candidato que afirma o seguinte: “Como candidato a Governador do Estado, elegi como prioridade no meu governo a educação,...”

Logo abaixo, com a maior cara de pau, o candidato lista sete pontos da histórica pauta de reivindicações da categoria e assume o compromisso de resolvê-los.

Ele encerra o texto dizendo: “Conto com seu voto para Governador. O meu compromisso é o de fazer da educação do Estado do Rio de Janeiro um modelo para todo o país.

Veja a carta na íntegra em; www.seperj.org.br




























De volta ao Largo do Machado
Prontos para reprimir









Com as mãos nas bombas e nos
sprays do famigerado gás de pimenta,
PMs observam a manifestação dos
servidores

sábado, 5 de julho de 2008

A GREVE DOS EDUCADORES DE SÃO GONÇALO








D. Ivone Reis:
"Quero escola
boa para o meu
neto e exijo
que respeitem os professores"


Os educadores de São Gonçalo promoveram, em 2 de julho, o enterro simbólico da prefeita Aparecida Panisset e, em assembléia, mantiveram a greve da rede de ensino da cidade.
Mais uma vez, como acontece desde o início da greve há mais de 60 dias, os profissionais da educação de São Gonçalo voltaram às ruas para protestar contra o descaso e o desrespeito do governo municipal.

A passeata, em clima de cortejo fúnebre, saiu da Praça Zé Garoto e parou na porta da prefeitura onde os profissionais colocaram um caixão preto simbolizando o enterro da prefeita Aparecida Panisset.
De lá, seguiram até a Escola Presidente Castelo Branco onde instalaram a assembléia que votou a continuação da greve.
Participando de tudo, estavam algumas mães de alunos e a D. Ivone Reis, de 68 anos, avó de um aluno da 8ª série de uma escola da rede.
Para D. Ivone, que com outras mães, participou na semana anterior de uma reunião com o secretário de governo, Sr. Paiva, os profissionais estão certos e tem mesmo é que protestar.
Indagada sobre o que achou da reunião com o secretário, a vovó Ivone respondeu:
“Achei uma pouca vergonha do secretário e da advogada da prefeitura. Estou do lado dos professores e achei feio o secretário se recusar a permitir que a professora Alice participasse da reunião com a gente. Só depois que nos recusamos a conversar com eles sem a presença da professora, eles a deixaram entrar.
Achei pior ainda, a pressão que fizeram para que a professora Alice, naquele momento, aceitasse a proposta do governo a revelia de seus colegas de profissão.
Não aceito a conversa da tal advogada de que a prefeita está reformando as praças para as crianças brincar por que praça não substitui as escolas."